O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES) encaminhou à Justiça, nesta terça-feira (22), o pedido de prorrogação da prisão temporária do pastor George Alves. Ele é investigado por homicídio doloso pelo incêndio que matou o filho dele, Joaquim, de 3 anos, e o enteado, Kauã, de 6.
De acordo com o MP-ES, o pedido foi encaminhado por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Linhares. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) foi procurado pelo G1 para divulgar o resultado da decisão, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
O caso completou um mês nesta segunda-feira (21) e segue sob sigilo. A polícia ainda não divulgou informações oficiais sobre como começou o incêndio, se as crianças foram violentadas ou que motivos levaram à linha de investigação de homicídio.
Os delegados envolvidos no caso se manifestaram pela primeira vez no dia 17 de maio, quando foi pedida, pela polícia, a prorrogação da prisão temporária do pastor. Na ocasião, o delegado André Costa afirmou que o pastor é investigado por homicídio. A delegada Suzana Garcia disse que o trabalho da polícia está em fase final.
Prisão
George Alves foi preso em um hotel, na manhã do dia 28 de abril. Um mandado de prisão temporária, de 30 dias, foi expedido pelo juiz Grécio Grégio contra ele. Autoridades informaram que George atrapalhava a investigação sobre o caso.
Depois de ser detido, o pastor passou por exames no Serviço Médico Legal e deu entrada na Penitenciária Regional de Linhares. Em seguida, ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Viana.
FONTE: G1 ES