A ameaça de nova greve dos caminhoneiros vem ganhando cada vez mais corpo. Isso porque, além dos representantes dos caminhoneiros, agora a Confederação Nacional do Transporte (CNT) alertou para uma necessidade de revisão na frequência de aumento do óleo diesel e o descumprimento da tabela mínima de frete.
Segundo o presidente da CNT, Vander Francisco Costa, as empresas de frete também sofrem com as altas diárias no preço do combustível. “Não temos a capacidade técnica de suportar aumento de preços diários, quinzenais ou mesmo mensais. Nossa proposta é que as variações de preços que acompanham o mercado internacional sejam feitas com intervalo mínimo de 90 dias”, disse.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, também criticou os frequentes aumentos do óleo diesel e o descumprimento da tabela mínima de frete.
Lopes lembrou que, caso nenhuma medida seja feita, há grandes chances de uma nova greve parar o Brasil.
“Ninguém está cumprindo a lei. O que está acontecendo é que os caminhoneiros autônomos estão sendo penalizados, estão morrendo à míngua. Não temos mais trabalho. O óleo diesel aumenta todos os dias. Algo precisa ser feito urgentemente”.
Nos Estado, representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística (Transcares) informaram que não há, por ora, nenhum posicionamento por parte das empresas capixabas. Comunicaram ainda que nenhuma paralisação foi confirmada para os próximos dias.
Fonte: Tribuna Online.