
Rapaz faleceu em uma calçada. Foto: Pomerana FM/Direitos Reservados
Da redação Pomerana FM
Um homem foi morto com dois disparos no fim da noite desta quarta-feira (27) no Centro, Santa Maria de Jetibá. A vítima Ereny Raasch, 38 anos, mais conhecido como “Rochinha”, jogava cartas dentre amigos numa garagem ao lado de um estabelecimento comercial, quando houve uma discussão e um policial aposentado o teria assassinado. Um bar que funciona anexo ao local do crime estava fechado no momento da briga.
De acordo com a Polícia, quatro pessoas estavam no local e duas delas, numa mesa sentadas jogando pôker e, dentre eles, Hudson Rogério, mais conhecido como Rogerinho, um sargento policial da reserva. Ereny e o acusado estavam juntos ingerindo bebida alcoólica, quando o militar teria brincado com o amigo de que ele estaria perdendo no jogo e se queria dinheiro emprestado. Ereny, nervoso disse que não queria e ainda respondeu que o sargento “não teria disposição”, que só teria disposição para atirar em “merdas”. Ofendido, Rogerinho se levantou e a vítima observando a situação acabou iniciando uma briga, quando Hudson deu um disparo no chão.
Durante a confusão, Ereny tentou tirar a arma do policial, o puxando pela camisa. Foi quando o acusado deu mais um tiro na vítima, desta vez, fatal. Um disparo atingiu o peito e outro as costas. O corpo ficou caído na calçada da rua ao lado da garagem e o policial fugiu.

Major Geovânio prestou esclarecimentos à comunidade na Pomerana FM. Foto: Regiani Kutz/Pomerana FM
A Polícia Militar foi chamada e efetuou buscas na região, mas não deteve o suspeito. O Grupo de Apoio Operacional (GAO) também acompanhou a ocorrência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, mas o rapaz, já havia falecido. Ele deixa 3 filhos.
Em entrevista exclusiva à Rádio Pomerana FM na manhã desta quinta-feira (28), o Comandante da 8º Cia Independente da Polícia Militar, Major Geovânio Silva Ribeiro, esclareceu que o crime não tem ligação com um evento que acontece no município. “Não vemos nenhuma ligação com a festa. É uma tragédia, muito embora a vítima tenha tido um histórico de ocorrências policiais, mas homicídio é sempre uma violência e temos que trabalhar com muito afinco para que não ocorra”, disse o major.